Thursday, September 20, 2007

Não sou a Joana com os seus pensamentos profundo e confusos. Precisa de alguma afinaçao, em termos de desenvolvimento, parece-me que tudo se passa rapido demais. Aceito criticas CONSTRUTIVAS!

N tem nome ainda... tb sao bem vindas sugestoes:


Não sei muito bem como isto começou, mas começou algures em 1998, em casa de uma amiga. Costumava frequentar a casa dela já há algum tempo, mas naquele dia havia qualquer coisa de estranho no ar…

-Quero-te apresentar uma pessoa…

Quem seria? Não fazia ideia nenhuma, nem sei porque raio me quereria apresentar alguém. Mas ok, lá fui eu, completamente na ignorância. Não sei se teria ido se soubesse as consequências desse encontro, o mais provável era não ir… Mas fui. Entrei, falei aos pais dela, e fui directa para o quarto. Só lá estava ela, a Joana, a pessoa mais estranha que conheci, e das que mais me arrependo de ter conhecido sequer.

O encontro foi normalíssimo, o costume. Beijinhos, conversa fiada, cigarro atrás de cigarro, e nada da tal pessoa. Não estava a conseguir perceber onde ela queria chegar, mas finalmente lá se ouviu a campainha e ela foi toda contente abrir a porta.

Ele entrou, fez exactamente o mesmo percurso que eu, passando primeiro pelo quarto do irmão da Joana para lhe mandar uns carolos. Quando lhe ouvi a voz, parei a olhar para a porta do quarto e pensei: “Que monstro é que vai entrar por ali agora? A Joana e as suas cenas, ai ai.” E enquanto tinha este pensamento a porta abriu-se e entraram os dois, absorvidos na sua conversa de treta, sobre qualquer coisa que hoje em dia me é impossível lembrar porque simplesmente paralisei e o meu cérebro bloqueou.

-Como é que é possível? Isto não me pode estar a acontecer. Será que estou bem? Oh meu deus estas calças ficam-me tão mal… Que raio, não consigo esconder a marca das cuecas… porque e que estas calças são tão descaídas – pensava eu a olhar para o DIM que se destacava numa linha ligeiramente acima das calças e enquanto ouvia um: - Inês, este é o Filipe! – Que eu interpretei no meu cérebro como sendo – Inês, bla bla bla Filipe.

- Olá. Eu sou a Inês.

Beijinho, cena ridícula, eu dei um, ele deu dois, tudo muito constrangedor, não conseguia pensar. Logo a seguir, horas de conversa fiada, da qual eu não ouvi metade, estava completamente absorvida por aqueles olhos verdes profundos que parecia que me conseguiam ler todos os pensamentos ate ao mais obscuro, e aquele cheiro… aquele perfume… aqueles olhos… Durante horas não estive ali, estava recolhida no meu mundinho, ia respondendo ao que diziam com uns sorrisos e uns “abanar de cabeça” com um: -sim, sim. – pelo meio.

Não sei como, mas o tempo passou tão rápido que me pareceram segundos desde que ele ali estava, mas era hora de ir para casa, já era tarde. Não queria, não queria que ele fosse para casa, não podia correr o risco de não o voltar a ver! Não podia deixar que me esquecesse! – Não, Maria Inês… controla-te… Tu também tens de ir para casa… o que tiver de ser, será! – Pensava eu enquanto lhe dava dois beijos e dizia um “adeus” que mal se ouviu.

(continua...)

12 comments:

Krippmeister said...

Este conto também vai acabar em facada e mortos com sexo pelo meio? Oié!

Ela é fotografia, é escrita, é música... Belo principio, manda vir mais :-)

Allanah said...

Nao sei... pode ser que um dia tenha coragem de meter o resto, mas ao pe da Joana sinto-me intimidada!!!

Abobrinha said...

Herr Krippmeister

O moço tem olhos de gato! Claro que não vai acabar em facadas!

Allanah, não vai, pois não?

Dito isto, 2/3 do meu cérebro ainda estão na cama a dormir profundamente, por isso acho que só li mesmo a parte dos olhos verdes... e sim, é meio dia e meia hora... têm sido umas semanas difíceis e ontem deitei-me tarde.

Krippmeister said...

"Nao sei... pode ser que um dia tenha coragem de meter o resto, mas ao pe da Joana sinto-me intimidada!!!"

Ó... nada disso. Tu terás o teu estilo de escrita, que pode ser ou não parecido com o da Joana, mas não te tens que sentir intimidada. Vai escrevendo sem medo que a malta lê com muito gosto.

Allanah said...

Lol, abobrissima, em facadas nao digo, mas vai ter muitas acrobacias que nao estao muito abaixo das facadas!! Krippahl, epah, mas a minha escrita parece-me sempre um tt ou quanto infantil tipo: aquela gaja que quer escrever um livro mas nao tem vocabulario para tal, nem a cabeça suficientemente organizada para conseguir expor a sua ideia de uma maneira interessante!!

Allanah said...

Ah, abobrissima, so entre nos que ng nos ouve... eu acordei mais tarde que tu... shhhhh.

Joaninha said...

É mesmo parva, intimidada com quê?
Só se for com os erros ortograficos!!!!!!
Isso da linguagem vem com o tempo e com a leitura!

Krippmeister said...

Se gostas de escrever e te sentes bem partilhando a tua escrita conosco, então não precisas de mais nada. Pela parte que me toca, gosto da tua escrita e quero ler mais :-)

Allanah said...

Joana nisso estou descansada! Erros ortograficos se der é por falta de acentos... nao dou as calinadas que tu das!!! :P

Abobrinha said...

Allanah

Essa do não digas nada a ninguém faz-me lembrar uma cena com a minha pequenina.

Estava eu em casa da minha mana e estava a fazer qualquer coisa com a minha sobrinha (desenhar, pintar, cozinhar, não me lembro) em cima da mesa enquanto a minha irmã andava dentro e fora da cozinha. Aconteceu o inevitável, mesmo quando se toma muito cuidado: sujei a toalha, que limpei rapidamente.

Digo eu:

"-Shhh, não digas nada à mamã!"

Pareceu-me bem, nem pensei mais nisso. Até que a minha irmã, aí 3 minutos depois, põe meio pé dentro da cozinha e a menina diz muito alto:

"-Mamã, a tia sujou a toalha!"

A minha irmã e eu desatamo-nos a rir, claro! Fiquei contente por a minha sobrinha não ter segredos com a mãe. Tinha ela 2 ou 3 anos!

Fiquei menos contente quando ela diz em grande segredo a uma monitora de uma actividade:

"- A minha tia já tem cabelos brancos!"

Um bocado metediça, a catraia! Mas eu adoro-a!

Abobrinha said...

Mas eu e a minha irmã tratamo-nos melhor que vocês as duas! Fónix, se eu tratava a rapariga dessa maneira, ela enxotava-me à vassourada de casa dela! Isto se me deixasse entrar de todo!

Allanah said...

Ahahah, abobrissima. As crianças nao tem segredos, nao vale a pena! E isto, nos tratamo-nos mal mas é td na brincadeira!!!