Thursday, September 27, 2007



Os Police em Lisboa... Que sonho! Adorei, foi quase perfeito!! Só não foi perfeito porque tive de estacionar o carro a meia hora a pé do estádio... O transito estava infernal!! Começava em Alcantara!!! Só consegui lá chegar as 10 e meia... mas valeu pena o esforço!! Lindo, lindo, lindo!

Sunday, September 23, 2007

Continuaçao:


Depois disso, voltei a minha vida, sempre na expectativa de quando o veria outra vez. Vida de adolescente é muito pouco animada, e por isso tinha mais que tempo para pensar em parvoíces. Quando o veria outra vez, o que ele estaria a fazer, será que se lembrava da minha cara sequer? O Verão foi uma insustentável angústia, pejado de perguntas para as quais eu não conseguia encontrar respostas. Mas passou… sem saber nada do meu Filipe. E se calhar tinha sido melhor se as coisas tivessem ficado por ali. Mas era impossível, era impensável! Aquilo não podia acabar ali porque eu estava completamente perdida já! E um sentimento tão grande não podia morrer ali, assim, sem o mínimo de hipótese de se ver concretizado e posto em pratica! Eu não ia deixar que isso acontecesse. E então, numa dessas noites, em casa, no sótão, a olhar para o mar, decidi que não o ia deixar escapar! Nem que fosse a ultima coisa que eu fizesse!

Voltei para Lisboa, a minha cidade, a minha vida. A energia toda da agitação do bairro alto, do andar quilómetros a pé por preguiça de andar de autocarro, deu-me um novo fôlego, e decidi então, que era hora de me mexer e ir atrás do que queria!

-Joaaannaaaa!! Que andas tu a fazer rapariga?

Lá combinamos um café para durante a tarde. Ia aproveitar para sacar a informação toda que queria.

O café foi o costume, cigarro atrás de cigarro, conversa de treta, dizer mal desta e daquela… Não queria dar nas vistas por isso resolvi deixar correr a conversa e depois se arranjasse alguma maneira subtil de puxar o assunto, falaria no que me interessava. Mas as horas passavam. Os temas mudavam. E não encontrava maneira de lhe perguntar o que eu queria! Então fui mesmo directa.

- E o Filipe, tens sabido alguma coisa dele?

Corei até ao mais pequeno recanto do meu ser.

- Estava a ver que não perguntavas. Está farto de perguntar por ti. Mas Inês, tenho de te avisar, ele tem namorada! E eu conheço-o muito bem, não é propriamente a melhor pessoa para se confiar. Já foi meu namorado, não correu muito bem. Das duas partes também. Na altura conheci o Nuno e não lhe consegui resistir, mas acho que o Filipe nem sonha, coitado.

Eu nem queria acreditar no que estava a ouvir… Daquele discurso todo eu assimilei, Filipe, namorada, Joana ex namorada do Filipe, Filipe par de cornos… pensei, como é que é possível? Eu ando aqui esganada por informações, decidida a fazer deste homem o homem mais feliz do mundo, e esta panhonha andou com ele e fez-lhe isto? Que raio de pessoa é esta? Que faz uma coisa destas a uma pessoa tão espectacularmente irreal? Não posso acreditar nisto… o MEU Filipe com namorada, o meu mundo acabou…. Ou não… não! Não quer dizer nada! Tem 19 anos, não está propriamente casado!

-Dá-me ai o teu telemóvel sff, tenho de mandar uma mensagem…

Rapidamente, lista telefónica, procurar, Filipe: 962566202. É isto mesmo… Decorar rapidamente.

-Bom Joaninha, tenho de ir para casa.

Thursday, September 20, 2007

Não sou a Joana com os seus pensamentos profundo e confusos. Precisa de alguma afinaçao, em termos de desenvolvimento, parece-me que tudo se passa rapido demais. Aceito criticas CONSTRUTIVAS!

N tem nome ainda... tb sao bem vindas sugestoes:


Não sei muito bem como isto começou, mas começou algures em 1998, em casa de uma amiga. Costumava frequentar a casa dela já há algum tempo, mas naquele dia havia qualquer coisa de estranho no ar…

-Quero-te apresentar uma pessoa…

Quem seria? Não fazia ideia nenhuma, nem sei porque raio me quereria apresentar alguém. Mas ok, lá fui eu, completamente na ignorância. Não sei se teria ido se soubesse as consequências desse encontro, o mais provável era não ir… Mas fui. Entrei, falei aos pais dela, e fui directa para o quarto. Só lá estava ela, a Joana, a pessoa mais estranha que conheci, e das que mais me arrependo de ter conhecido sequer.

O encontro foi normalíssimo, o costume. Beijinhos, conversa fiada, cigarro atrás de cigarro, e nada da tal pessoa. Não estava a conseguir perceber onde ela queria chegar, mas finalmente lá se ouviu a campainha e ela foi toda contente abrir a porta.

Ele entrou, fez exactamente o mesmo percurso que eu, passando primeiro pelo quarto do irmão da Joana para lhe mandar uns carolos. Quando lhe ouvi a voz, parei a olhar para a porta do quarto e pensei: “Que monstro é que vai entrar por ali agora? A Joana e as suas cenas, ai ai.” E enquanto tinha este pensamento a porta abriu-se e entraram os dois, absorvidos na sua conversa de treta, sobre qualquer coisa que hoje em dia me é impossível lembrar porque simplesmente paralisei e o meu cérebro bloqueou.

-Como é que é possível? Isto não me pode estar a acontecer. Será que estou bem? Oh meu deus estas calças ficam-me tão mal… Que raio, não consigo esconder a marca das cuecas… porque e que estas calças são tão descaídas – pensava eu a olhar para o DIM que se destacava numa linha ligeiramente acima das calças e enquanto ouvia um: - Inês, este é o Filipe! – Que eu interpretei no meu cérebro como sendo – Inês, bla bla bla Filipe.

- Olá. Eu sou a Inês.

Beijinho, cena ridícula, eu dei um, ele deu dois, tudo muito constrangedor, não conseguia pensar. Logo a seguir, horas de conversa fiada, da qual eu não ouvi metade, estava completamente absorvida por aqueles olhos verdes profundos que parecia que me conseguiam ler todos os pensamentos ate ao mais obscuro, e aquele cheiro… aquele perfume… aqueles olhos… Durante horas não estive ali, estava recolhida no meu mundinho, ia respondendo ao que diziam com uns sorrisos e uns “abanar de cabeça” com um: -sim, sim. – pelo meio.

Não sei como, mas o tempo passou tão rápido que me pareceram segundos desde que ele ali estava, mas era hora de ir para casa, já era tarde. Não queria, não queria que ele fosse para casa, não podia correr o risco de não o voltar a ver! Não podia deixar que me esquecesse! – Não, Maria Inês… controla-te… Tu também tens de ir para casa… o que tiver de ser, será! – Pensava eu enquanto lhe dava dois beijos e dizia um “adeus” que mal se ouviu.

(continua...)

Tuesday, September 18, 2007

Bem, deixo aqui mais musica, espero que gostem. É a Feist, com One Evening e Inside and Out. Os videos nao sao excelentes, mas vale a pena pela musica que é muito boa.



Saturday, September 15, 2007


Joana meu amor, esta vai para ti, no seguimento de uma conversa que tivemos sobre a Gabriela no outro dia em que dizias que gostavas muito dela e que nao te importavas de ficar com ela uns dias.... Ah, e é mais uma das minhas histórias surreais. São neste momento 9:58 da manhã, há dois dias atras a gabriela meteu um gancho de plastico em cima de um candeeiro no quarto dela, quando eu acordei, havia um cheiro estranho no ar, fui ao quarto dela, o gancho estava a derreter para cima da lampada. Dei-lhe a devida bronca e disse para ela nao voltar a por nada em cima do candeeiro. Ate aqui tudo bem... O candeeiro servia de luz de presença a noite, era um quadrado de plastico, com uns buracos em forma de folha, verde, grandinho ate, tinham-me dado no meu dia de anos, presente de um casal amigo meu. Como dava pouca luz resolvi por no quarto da Gabi. Hoje acordei com uns estalidos e com a Daniela a dizer qq coisa que nao percebi, levantei-me, estava um cheiro nauseabundo na casa toda, entrei no quarto da Gabriela...............................................................................................................................................................
A criança resolveu deitar um frasco de perfume para dentro do candeeiro, o candeeiro pegou fogo, foi-se candeeiro e mesinha de cabeceira, a alcatifa ficou cheia de marcas...
Eu nao percebo.... Agr está de castigo no quarto do avô, pk o dela está impossivel de fumo, apesar das muitas janelas abertas, mas eu nao sei se serve de alguma coisa... Nao sei se ela chega a perceber o que fez, se ela sabe pk e que esta de castigo, se ela percebe que fez uma asneira "daquelas"! Eu falei com ela, e ela nao tem um discurso com nexo, manda assim umas frases, é a minha primeira filha, é normal? Nao sei! Ela nao me consegue dizer nada com logica! Pergunto, Gabriela porque e que deitou o cheirinho para dentro do candeeiro? resposta: porque a trovoada apagou a luz e estragou! (!?!?!?!?!!??!?!?) Não sei que faça.... apetecer-me mesmo, apetecia-me pegar nela e bater-lhe até a exaustao... porque juntando a isto tudo, estou com uma amigdalite que tb nao está a ajudar... mas tb, bater-lhe nao resolve por si só! Dei-lhe umas palmadas, como é mais que óbvio, pus de castigo, normal, mas sera que ela percebe? Sera que eu estou a conseguir la chegar? Ou sera que ela simplesmente nao ouve nada do que eu lhe digo e ponto final? Sao 10:08 da manha... Estou cansada, doi-me a garganta e a cabeça... O cheiro a plastico parece que nao se quer ir embora e esta a dar comigo em doida... Estou com duvidas acerca da normalidade da minha filha.... serias duvidas... A fotografia é o que sobrou do candeeiro e da mesinha....

Tuesday, September 11, 2007

Bom, no post anterior a musica é de Imogen Heap, e é muito bom, neste post meto outra banda que eu adoro, Rui, obrigado por me falares do filme e da banda! O Filme em que ouvi esta banda é o Garden State, a banda sao os The Shins, a musica que aqui ponho é a So says I, ouçam que vale a pena. O outro ouvi tb no mesmo filme, Frou Frou, com a musica Breathe in.



Monday, September 10, 2007

Muito bom... Ouçam porque é mm muito bom.

FINALMENTE, vi umas lagrimas ranhosas a sair da cara dos paizinhos da Maddie! Impressionante... agr que sao constituidos arguidos é que se lembram de chorar! Eu sempre achei que eles tinham qq coisa a ver com o desaparecimento da criança, alias se virem o post que escrevi sobre isto ha uns meses dizia exactamente isso. Nada disto me surpreendeu muito, a unica coisa que ainda me consegue surpreender é o sangue frio dos senhores... como é que conseguem fazer uma campanha daquelas? Falar com o papa? Aparecer na televisao? Fazer aquela escandaleira toda? Sera que acreditavam mm que aquilo nunca viria ao de cima? Eu ainda nao consigo sequer conceber que uma mae mate uma filha ou um filho... mas matar e ainda por cima fazer aquela escandaleira toda? Ai ai... Mudando de assunto drásticamente, AS PROPINAS AUMENTARAM 50 EUROS! Não acho normal... alias, 150, porque é mais 50 euros por prestaçao... Se tivessemos um ensino superior exemplar ate se compreendia, mas tendo em conta que temos um ensino superior miseravel, e que especificamente, a minha faculdade é uma real porcaria, nao se admite que se pague 700 euros de propinas! O que vale é que se Deus quiser e eu tiver forças, é o ultimo ano que aqui estou! Voltando ao tema das mães assassinas, e aquela que mandou um bebe do 2º andar?? Chegou a varanda e toca de mandar a criança ca para baixo! O bebe ficou bem, mas o que sera que lhe passou pela cabeça? O que raio é que passa pela cabeça de uma pessoa para fazer uma coisa destas?? ESTA TUDO LOUCO!!!!

Thursday, September 6, 2007

Pois é, parece que perdemos uma das melhores vozes do ultimo seculo, Luciano Pavarotti. Uma voz que me acompanhou durante muitos momentos da minha vida e que continua a levar-me as lagrimas de cada vez que a ouço. É o inicio do fim dos tres tenores, esperemos que os outros dois nos acompanhem durante mais tempo. Fica aqui estao versão do Nessun Dorma, para mim a melhor de todos os tempos, e o desejo que onde quer que ele esteja que esteja bem e que a sua voz nunca seja por nos esquecida!